livros
Comecei a ler Junji Ito por Uzumaki, Gyo e Amigahara's Fall e me apaixonei no horror-nonsense-gore do autor.
O cara arrasa no storytelling, arrasa no desenho mas quando se trata de fechamento, quase sempre é uma lástima. Sabe aquela série que foi ótima e o último episódio caga tudo? Vide Dexter pra comprovar. Junji é assim. Mas não criemos pânico pois não se aplica à todos onde o final hora não fazem sentido, ou faltam emoção pras histórias tão impactantes, alguns se salvam mas não é aquele fecho com uma mega reviravolta. Porém, devo ressalvar que a mente de Junji Ito é fantástica, mesmo lendo tudo o que acho dele não é possível prever o que virá no próximo quadrinho.
Não tive contos para favoritar no livro, ou me arrepiar como outros fizeram. O Quinto conto de Voices in The Dark me fez estremecer e o estômago embrulhar muito mais do que este livro todo. O Kana mesmo achou um conto do Fragmentos do Horror mega engraçado.
O apego com a personagem de Tomie do Junji rendeu um livro só para ela e, no Fragmentos do Horror, tem muito -mas muito- conto sobre essa adolescente.
Tem até uma história tristonha no meio, de dar dó mesmo. E acho que o Junji estava assim, triste ao escrever esses contos. No posfácio ele diz que sentiu falta do seu amigo-redator, já falecido, e senti isso nos contos. Temos que entender a obra toda, certo?
Acho que o livro tá bem leve, perfeito pra quem tem medo ou não gosta do gênero mas tem aquela curiosidade.
Agora, olha essas capas que lindas! Com reflexo de monstros.Sensacional! A impressão tá maravilhosa, capa dura, folhas de boa gramatura e sem borrões nos desenhos.
Comprei o livro quando fui pra SP lá na Livraria Cultura (Merci, @Marcela).
Fragmentos do Horror não tão horror assim
14/03/2018
Edição Especial de 224 páginas pela Darkside |
Comecei a ler Junji Ito por Uzumaki, Gyo e Amigahara's Fall e me apaixonei no horror-nonsense-gore do autor.
O cara arrasa no storytelling, arrasa no desenho mas quando se trata de fechamento, quase sempre é uma lástima. Sabe aquela série que foi ótima e o último episódio caga tudo? Vide Dexter pra comprovar. Junji é assim. Mas não criemos pânico pois não se aplica à todos onde o final hora não fazem sentido, ou faltam emoção pras histórias tão impactantes, alguns se salvam mas não é aquele fecho com uma mega reviravolta. Porém, devo ressalvar que a mente de Junji Ito é fantástica, mesmo lendo tudo o que acho dele não é possível prever o que virá no próximo quadrinho.
Não tive contos para favoritar no livro, ou me arrepiar como outros fizeram. O Quinto conto de Voices in The Dark me fez estremecer e o estômago embrulhar muito mais do que este livro todo. O Kana mesmo achou um conto do Fragmentos do Horror mega engraçado.
O apego com a personagem de Tomie do Junji rendeu um livro só para ela e, no Fragmentos do Horror, tem muito -mas muito- conto sobre essa adolescente.
Tem até uma história tristonha no meio, de dar dó mesmo. E acho que o Junji estava assim, triste ao escrever esses contos. No posfácio ele diz que sentiu falta do seu amigo-redator, já falecido, e senti isso nos contos. Temos que entender a obra toda, certo?
Acho que o livro tá bem leve, perfeito pra quem tem medo ou não gosta do gênero mas tem aquela curiosidade.
Agora, olha essas capas que lindas! Com reflexo de monstros.Sensacional! A impressão tá maravilhosa, capa dura, folhas de boa gramatura e sem borrões nos desenhos.
Comprei o livro quando fui pra SP lá na Livraria Cultura (Merci, @Marcela).
tv&cinema
Você gosta de Doctor Who? e de Sherlock? e do Douglas Adamns?
Se ao menos uma você respondeu sim, pare o que tá fazendo e vai ver essa série. Agora, se você respondeu não pra todas as perguntas, volte duas casas da vida.
A série baseada em uma novel do queridinho Douglas Adams (The Long Dark Tea-Time Of The Soul) é a melhor série de comédia-ficção pra se ver até agora.
Faça-me o favor de assisitr Dirk Gently's Holistic Detective Agency
01/03/2018
Primeira exibição em 22/10/2016 | Comprada pela Netflix, 18 episódios, 02 Temporadas
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Se ao menos uma você respondeu sim, pare o que tá fazendo e vai ver essa série. Agora, se você respondeu não pra todas as perguntas, volte duas casas da vida.
A série baseada em uma novel do queridinho Douglas Adams (The Long Dark Tea-Time Of The Soul) é a melhor série de comédia-ficção pra se ver até agora.
Dirk Gently é um detetive holístico que usa de meios diferentes para solucionar casos, deixando que o universo o ajude a solucionar os eventos por vir. Daí vem o significado de holístico: compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade.
De começo você pode achar Dirk muito, mas muito irritante - mas tudo faz parte de um contexto maior. O que me lembrou muito a regeneração do David Tennant para o Matt Smith - demorei a aceitar mas no fim acabei adorando a personalidade.
Se você gosta de personagens atrapalhados, pode ficar que tem aos montes. E é isso que deu uma cor à série. Mas cor é o que não falta na série, é tudo tão agradável de se ver que depois vendo vídeos do painel da Comic Con San Diego e vendo quem é o diretor da série tudo fez sentido.
Sério, se você é fã de Doctor Who e tá com aquele vazio até a nova temporada começar, você tem que assistir essa série. O personagem do Dirk em si, é uma mistura explicita do 11º Doutor ( Matt Smith) com o Sherlock da série - todas produzidas pela BBC. Além de que conseguimos ver Elijah Wood sem lembrar do papel fantástico de Frodo, aqui ele foi apenas Todd. E se já leu alguma coisa do Douglas Adamns, você vai perceber o humor nato, digno de mochileiro nas galáxias, na série.
// porque a série é tão boa?
Mesmo que com todo o papo holístico e muita coisa inventada, tudo tem um sentido na série. A primeira temporada foi tão bem feita que você assiste tudo num piscar de olhos.
Na primeira temporada nos primeiros episódios eu ficava louca com a inserção dos personagens assim, do nada, já chegando e causando mesmo. "Quem é essa louca? wtf, meu!" Mas ahá, depois tudo tinha uma explicação.
Já na segunda temporada, os personagens são mais explorados e dá para perceber a sintonia entre eles. Principalmente no Dirk, ele fica muito mais soltinho em "ser quem ele é", na primeira temporada parecia que ele estava se contendo, igual quando vamos conhecer alguém pessoalmente e ficamos guardando toda nossa peculiar loucura pra quando estivermos mais à vontade.
É uma série pra se criar laços com os personagens e suas peculiaridades e odiar a galera do mal da trama. Você torce e se envolve muito com todos os personagens, além de dar risadinhas ao longo dos episódios.
Eu gostei tanto, mas tanto da série que fiquei vendo muitos vídeos do elenco e é perceptível como eles tem uma ligação maravilhosa. Até mesmo o Max Landis (diretor) tem um canal no youtube onde ele dá dicas para jovens escritores (além de vários snaps divertidíssimos com os atores). Achei sen-sa-ci-o-nal.
A série deu adeus em sua segunda temporada sendo cancelada por falta de audiência e trocada por mais uma temporada de Revenge (a escolha do produtor). Virou mais um Firefly na história da TV.
So long, and thanks for all the fish.
De começo você pode achar Dirk muito, mas muito irritante - mas tudo faz parte de um contexto maior. O que me lembrou muito a regeneração do David Tennant para o Matt Smith - demorei a aceitar mas no fim acabei adorando a personalidade.
Se você gosta de personagens atrapalhados, pode ficar que tem aos montes. E é isso que deu uma cor à série. Mas cor é o que não falta na série, é tudo tão agradável de se ver que depois vendo vídeos do painel da Comic Con San Diego e vendo quem é o diretor da série tudo fez sentido.
Sério, se você é fã de Doctor Who e tá com aquele vazio até a nova temporada começar, você tem que assistir essa série. O personagem do Dirk em si, é uma mistura explicita do 11º Doutor ( Matt Smith) com o Sherlock da série - todas produzidas pela BBC. Além de que conseguimos ver Elijah Wood sem lembrar do papel fantástico de Frodo, aqui ele foi apenas Todd. E se já leu alguma coisa do Douglas Adamns, você vai perceber o humor nato, digno de mochileiro nas galáxias, na série.
// porque a série é tão boa?
Mesmo que com todo o papo holístico e muita coisa inventada, tudo tem um sentido na série. A primeira temporada foi tão bem feita que você assiste tudo num piscar de olhos.
Na primeira temporada nos primeiros episódios eu ficava louca com a inserção dos personagens assim, do nada, já chegando e causando mesmo. "Quem é essa louca? wtf, meu!" Mas ahá, depois tudo tinha uma explicação.
Já na segunda temporada, os personagens são mais explorados e dá para perceber a sintonia entre eles. Principalmente no Dirk, ele fica muito mais soltinho em "ser quem ele é", na primeira temporada parecia que ele estava se contendo, igual quando vamos conhecer alguém pessoalmente e ficamos guardando toda nossa peculiar loucura pra quando estivermos mais à vontade.
É uma série pra se criar laços com os personagens e suas peculiaridades e odiar a galera do mal da trama. Você torce e se envolve muito com todos os personagens, além de dar risadinhas ao longo dos episódios.
Eu gostei tanto, mas tanto da série que fiquei vendo muitos vídeos do elenco e é perceptível como eles tem uma ligação maravilhosa. Até mesmo o Max Landis (diretor) tem um canal no youtube onde ele dá dicas para jovens escritores (além de vários snaps divertidíssimos com os atores). Achei sen-sa-ci-o-nal.
A série deu adeus em sua segunda temporada sendo cancelada por falta de audiência e trocada por mais uma temporada de Revenge (a escolha do produtor). Virou mais um Firefly na história da TV.
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Mas e aí, eu fiz uma boa propaganda da série? Gostei tanto que fica difícil de falar sem dar spoilers ou ficar repetitiva, rs. So long, and thanks for all the fish.
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