clássicos da ficção
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clássicos da ficção
Vingt mille lieues sous les mers da série Les Voyages Extraordinaires 1869, edição ilustrada 1871. Páginas 178.
"Um monstro marinho misterioso tem sido avistado por embarcações de diversas nações e a marinha americana organiza finalmente uma expedição para pôr cobra a essa potencial ameaça. O célebre Professor Pierre Aronnax, um reputado biólogo marinho francês, está nesse momento em Nova York e, por ser um dos maiores especialistas na área, é convidado, à última hora, a integrar a expedição."
Defino esse livro como uma onda eletromagnética. Ora os picos da história atingiam um ápice de emoção de arregalar os olhos, ora a onda era estática ou com poucas oscilações.
De fato o livro se encaixa na série das Viagens Extraordinárias, você sente que está no mesmo universo de Viagem ao Centro da Terra e até fica na esperança de os dois destinos se cruzarem.
O fantástico da escrita de Jules fica com o detalhamento extensivo e particular de cada cena. A leitura te proporciona uma imaginação extremamente minuciosa e poética. Confesso que estou apaixonada pelo modo de escrita do autor, nunca vi tanto detalhamento em livros do jeito que ele faz. Ele consegue te envolver na cena, te faz imaginar e o livro vira um filme na sua cabeça.
Apesar de ter empacado três vezes no começo da leitura do livro, depois que peguei ritmo não conseguia parar de ler, eu queria ler até acabar, e fazia um bom tempo que um livro não despertava isso em mim, a vontade de ficar lendo por horas e horas. E pra quem acha que esse é um livro juvenil, está enganado. Ele aborda questões históricas e transmite indagações, mostra as facetas do ser humano com seus sentimentos e reflexões.
O livro é curto, porém demorei para acabá-lo pois não leio tão rápido. Sempre troco as palavras da frase e tenho que voltar. Mas foi uma leitura tão satisfatória que agora quero mais.
Sobre a história
Os personagens carregam mistérios e segredos que não são revelados no livro, o que deixa um suspense no ar e finais abertos à mercê da sua imaginação. Talvez ceder a curiosidade do leitor, às vezes, não é algo tão proveitoso - as vezes acaba por matar o livro. Do mesmo jeito que a historia se intensifica, ela também entra em um modo morno e, por incrível que pareça, não fica chato e maçante. As paisagens descritas no livro são absurdamente emocionantes e vividas, o detalhamento científico de muitas espécies, localizações e estudos dá a sensação de que Jules sabia do que estava escrevendo e em certo ponto você começa a se perguntar se aquilo tudo pode ser verdade.
Nada no livro é previsível, o que faz a emoção fluir gradualmente.
Gostou do livro e quer comprá-lo? Ajude o blog a se manter e faça a sua compra na Amazon por este link.
Quer ver mais resenhas? O Canal Ler Antes de Morrer também resenhou o livro (cuidado, tem spoilers).
E claro que, como todas obras de Jules, resultaram algumas inspirações para filmes e personagens. Dando uma olhada no YouTube, achei até propostas de filmes.
20.000 Léguas Submarinas (1954) - Trailer
20.000 Léguas Submarinas Adaptação de Animação (1985) - Filme Completo
Clássicos da Ficção 06/13 | Vinte Mil Léguas Submarinas - Jules Verne
21/01/2019

"Um monstro marinho misterioso tem sido avistado por embarcações de diversas nações e a marinha americana organiza finalmente uma expedição para pôr cobra a essa potencial ameaça. O célebre Professor Pierre Aronnax, um reputado biólogo marinho francês, está nesse momento em Nova York e, por ser um dos maiores especialistas na área, é convidado, à última hora, a integrar a expedição."
Defino esse livro como uma onda eletromagnética. Ora os picos da história atingiam um ápice de emoção de arregalar os olhos, ora a onda era estática ou com poucas oscilações.
De fato o livro se encaixa na série das Viagens Extraordinárias, você sente que está no mesmo universo de Viagem ao Centro da Terra e até fica na esperança de os dois destinos se cruzarem.
O fantástico da escrita de Jules fica com o detalhamento extensivo e particular de cada cena. A leitura te proporciona uma imaginação extremamente minuciosa e poética. Confesso que estou apaixonada pelo modo de escrita do autor, nunca vi tanto detalhamento em livros do jeito que ele faz. Ele consegue te envolver na cena, te faz imaginar e o livro vira um filme na sua cabeça.
Apesar de ter empacado três vezes no começo da leitura do livro, depois que peguei ritmo não conseguia parar de ler, eu queria ler até acabar, e fazia um bom tempo que um livro não despertava isso em mim, a vontade de ficar lendo por horas e horas. E pra quem acha que esse é um livro juvenil, está enganado. Ele aborda questões históricas e transmite indagações, mostra as facetas do ser humano com seus sentimentos e reflexões.
O livro é curto, porém demorei para acabá-lo pois não leio tão rápido. Sempre troco as palavras da frase e tenho que voltar. Mas foi uma leitura tão satisfatória que agora quero mais.
Sobre a história
Os personagens carregam mistérios e segredos que não são revelados no livro, o que deixa um suspense no ar e finais abertos à mercê da sua imaginação. Talvez ceder a curiosidade do leitor, às vezes, não é algo tão proveitoso - as vezes acaba por matar o livro. Do mesmo jeito que a historia se intensifica, ela também entra em um modo morno e, por incrível que pareça, não fica chato e maçante. As paisagens descritas no livro são absurdamente emocionantes e vividas, o detalhamento científico de muitas espécies, localizações e estudos dá a sensação de que Jules sabia do que estava escrevendo e em certo ponto você começa a se perguntar se aquilo tudo pode ser verdade.
Nada no livro é previsível, o que faz a emoção fluir gradualmente.
Gostou do livro e quer comprá-lo? Ajude o blog a se manter e faça a sua compra na Amazon por este link.
Quer ver mais resenhas? O Canal Ler Antes de Morrer também resenhou o livro (cuidado, tem spoilers).
E claro que, como todas obras de Jules, resultaram algumas inspirações para filmes e personagens. Dando uma olhada no YouTube, achei até propostas de filmes.
20.000 Léguas Submarinas (1954) - Trailer
20.000 Léguas Submarinas Adaptação de Animação (1985) - Filme Completo
E você, já conhecia esse livro? Ficou com vontade de ler? Vamos papear!
BEDA
beda2018
clássicos da ficção
livros

Minha dificuldade em resenhar algo que vi/li/ouvi chega a ser vergonhosa diante dessa obra. Sei que é treinando que se chega a bons resultados, então algumas coisas podem ficar desconexas nesses textos. Paciência, caro leitor.
Eu que não entendo nada de geologia fiquei fascinada com o grau de detalhes desse livro. A imersão foi completa, e o estudo sobre pedras me encantou tanto que nunca pensaria que pedras poderiam ser interessantes.
Cada palavra deixava o livro mais rico - uma nota para bom uso de palavras complicadas e que sem elas não seria possível tais especificações- e eu conseguia imaginar claramente tudo o que foi descrito. O livro se passou como um filme na minha cabeça e meu entusiasmo de lê-lo foi aumentando a cada página.
O livro me fez imaginar tanto que até consegui pensar em um elenco pra um filme/série. Eu me senti como Axel, seguindo seu tio na expedição.
Emoção é a palavra certa pra descrever esse livro. Sabe aquele entusiasmo de descoberta? Você vai sentir isso em cada passo de Axel e seu tio pela longa jornada ao centro da terra, desde o epitáfio de fazer a excursão até a ultima frase do livro.
Eu fiquei muito feliz com essa leitura e não me contive em perguntar pra todo mundo se já tinham lido essa obra espetacular.
Jules foi tão magnifico em sua obra que virou três filmes, uma série animada e um filme animado (que eu amei demais). Claro que as adaptações adicionaram personagens e momentos que nada tinham a ver com o livro.
Em suma : esse é um dos melhores livros que li na vida.
.
Classicos da Ficção 5/13 | Viagem ao Centro da Terra - Jules Verne
13/08/2018

Voyage au centre de la Terre da série Les Voyages Extraordinaires 210 Páginas - Lançamento em 1864, no Brasil em 1886. Gostou? Compre aqui: livro físico | ebook
sinopse: Um professor de Edimburgo e vários colegas seguem o rastro de um explorador ao longo de um extinto vulcão islandês até o centro da Terra. (tradução do imdb)Minha dificuldade em resenhar algo que vi/li/ouvi chega a ser vergonhosa diante dessa obra. Sei que é treinando que se chega a bons resultados, então algumas coisas podem ficar desconexas nesses textos. Paciência, caro leitor.
Eu que não entendo nada de geologia fiquei fascinada com o grau de detalhes desse livro. A imersão foi completa, e o estudo sobre pedras me encantou tanto que nunca pensaria que pedras poderiam ser interessantes.
Cada palavra deixava o livro mais rico - uma nota para bom uso de palavras complicadas e que sem elas não seria possível tais especificações- e eu conseguia imaginar claramente tudo o que foi descrito. O livro se passou como um filme na minha cabeça e meu entusiasmo de lê-lo foi aumentando a cada página.
O livro me fez imaginar tanto que até consegui pensar em um elenco pra um filme/série. Eu me senti como Axel, seguindo seu tio na expedição.
Emoção é a palavra certa pra descrever esse livro. Sabe aquele entusiasmo de descoberta? Você vai sentir isso em cada passo de Axel e seu tio pela longa jornada ao centro da terra, desde o epitáfio de fazer a excursão até a ultima frase do livro.
Eu fiquei muito feliz com essa leitura e não me contive em perguntar pra todo mundo se já tinham lido essa obra espetacular.
Jules foi tão magnifico em sua obra que virou três filmes, uma série animada e um filme animado (que eu amei demais). Claro que as adaptações adicionaram personagens e momentos que nada tinham a ver com o livro.
Em suma : esse é um dos melhores livros que li na vida.
os filmes

Viagem ao Centro da Terra 1959
Esse filme tem mais de três horas de duração e está disponível no YouTube para quem quiser ver. É ótimo, porém assisti-lo vai te custar muita paciência. Na primeira hora do filme eu estava totalmente animada, pois é extremamente como no livro - depois as coisas mudaram de curso e continuei por amor à obra.
Viagem ao Centro da Terra 1993
Esse eu não assisti mas pretendo (se você souber de algum link eu agradeço). Na sinopse já dá pra perceber que esse usou apenas uma parte da obra, já que o filme é sobre um grupo de pessoas que usou uma nave para investigar um vulcão e acabou encontrando formas de vida lá.
Viagem ao Centro da Terra 2008
Essa adaptação é a mais moderna que leva o nome do livro no título. É bem daqueles filmes de sessão da tarde, not so good not so bad. São poucas partes do livro que viraram cena nesse filme. Não gostei muito.série animada e desenhos
O livro rendeu tanto que, além dos filmes, fora criado alguns desenhos de longa e curta metragem. A série animada conta com 17 episódios de 30 minutos e foi lançada em 1967! Além disso, a editora Farol Literário em 2010 contribuiu com o lançamento de uma HQ da obra.
Achei essa animação bem fiel ao livro, mas o áudio tá estourado. Uma pena!
O que eu quero é que você saia desse post e procure esse livro, pois ele sim é um clássico obrigatório da vida. Outra resenha legal sobre o mesmo livro: Nas Pegadas de Arne Saknussem
clássicos da ficção
livros
resenha
Título: Androids Sonham Com Ovelhas Elétricas? Editora: Aleph Ano: 1989 Páginas: 210
sinopse: Em uma terra decadente coberta por uma poeira radioativa e devastada por uma guerra atômica, Rick Deckard é um caçador de recompensas. Para melhorar seu precário padrão de vida, Deckard sonha sem substituir sua ovelha de estimação elétrica por um animal verdadeiro – um sonho de consumo que vai além de sua condição financeira.
Faz uma cota que terminei esse livro e o espírito de resenha não baixou ainda. Sabe quando o livro dá preguiça mas mesmo assim é uma leitura gostosa? Então, esse é um desses casos. Como li ele em ebook, acho que a canseira do dia a dia ajudou um pouco na demora de terminar a obra.
Em um futuro onde a Terra sofreu com alguma guerra e ficou inabitável por alta frequência de radiação, os humanos colonizaram Marte (onde o status social era mensurado por ter um animal verdadeiro, de pele e osso). A fim de terem companhia e ajuda, criaram-se androids em mera semelhança humana. Depois de um tempo, os mesmos se revoltaram e fora preciso cria-se uma nova profissão: aposentador de androids, que nada mais é que um assassino de androids.
Tive o sentimento que o autor começou a ficar com preguiça de escrever e do meio do livro as coisas ficaram corridas (vamos dizer assim). Não que atrapalhou, mas não deu aquela vida aos personagens que se julgaram tão importantes - como alguns androides que o autor descreveu que era o pior de todos mas sem um porquê, uma explicação que te fizesse achar "ok, esse cara é do mal". Ficaram muitas perguntas no ar. (talvez isso seja consequência da época em que a obra estava sendo escrita, bem no meio da segunda guerra.)
Toda a atmosfera da história é tanto quanto charmosa, mesmo que caótica. O tanto que ela tem de evoluída e tecnológica ela tem de vintage, de triste e melancólica. Principalmente a Terra - onde se passa maior parte da história- que está escondida em escombros.
O que eu amo, amo mesmo, é que na maioria da histórias de ficção científica o ser humano é sempre o mesmo. Sempre os mesmos sentimentos, as mesmas neuras, os mesmos medos, a mesma fadiga de viver. Isso chega a ser poético, sabe?
O que me ocorreu lendo o livro foi que os personagens eram personagens na vida real. E que quando estavam só, desmoronavam em sentimentos, culpas e crises existenciais.
A conclusão de vida de Deckard, o protagonista, é nada mais que a realidade.
De fato o livro foi neutro para mim. Entendo o porquê de ser um clássico, respeito seu pódio, e deve sim ser um obrigatório mesmo que a historia - para mim- deixou um pouco à desejar(o efeito de já ter visto tudo isso antes de ler de onde saiu).
Sempre vou lembrar com carinho do filme que sempre chove.
Clássicos da Ficção 4/13 | Do Androids Dream of Eletric Sheep? - Philip K. Dick
13/07/2018

sinopse: Em uma terra decadente coberta por uma poeira radioativa e devastada por uma guerra atômica, Rick Deckard é um caçador de recompensas. Para melhorar seu precário padrão de vida, Deckard sonha sem substituir sua ovelha de estimação elétrica por um animal verdadeiro – um sonho de consumo que vai além de sua condição financeira.
Faz uma cota que terminei esse livro e o espírito de resenha não baixou ainda. Sabe quando o livro dá preguiça mas mesmo assim é uma leitura gostosa? Então, esse é um desses casos. Como li ele em ebook, acho que a canseira do dia a dia ajudou um pouco na demora de terminar a obra.
Em um futuro onde a Terra sofreu com alguma guerra e ficou inabitável por alta frequência de radiação, os humanos colonizaram Marte (onde o status social era mensurado por ter um animal verdadeiro, de pele e osso). A fim de terem companhia e ajuda, criaram-se androids em mera semelhança humana. Depois de um tempo, os mesmos se revoltaram e fora preciso cria-se uma nova profissão: aposentador de androids, que nada mais é que um assassino de androids.
"o medo fazia-a parecer doente...'
Tive o sentimento que o autor começou a ficar com preguiça de escrever e do meio do livro as coisas ficaram corridas (vamos dizer assim). Não que atrapalhou, mas não deu aquela vida aos personagens que se julgaram tão importantes - como alguns androides que o autor descreveu que era o pior de todos mas sem um porquê, uma explicação que te fizesse achar "ok, esse cara é do mal". Ficaram muitas perguntas no ar. (talvez isso seja consequência da época em que a obra estava sendo escrita, bem no meio da segunda guerra.)
"não era o que ela fazia ou dizia, mas o que não fazia ou dizia."
Toda a atmosfera da história é tanto quanto charmosa, mesmo que caótica. O tanto que ela tem de evoluída e tecnológica ela tem de vintage, de triste e melancólica. Principalmente a Terra - onde se passa maior parte da história- que está escondida em escombros.
O que eu amo, amo mesmo, é que na maioria da histórias de ficção científica o ser humano é sempre o mesmo. Sempre os mesmos sentimentos, as mesmas neuras, os mesmos medos, a mesma fadiga de viver. Isso chega a ser poético, sabe?
"a despesa, o endividamento contratual, apavoram-no."
O que me ocorreu lendo o livro foi que os personagens eram personagens na vida real. E que quando estavam só, desmoronavam em sentimentos, culpas e crises existenciais.
A conclusão de vida de Deckard, o protagonista, é nada mais que a realidade.
De fato o livro foi neutro para mim. Entendo o porquê de ser um clássico, respeito seu pódio, e deve sim ser um obrigatório mesmo que a historia - para mim- deixou um pouco à desejar(o efeito de já ter visto tudo isso antes de ler de onde saiu).
Sempre vou lembrar com carinho do filme que sempre chove.
Você já leu esse livro? O que achou? Me conta!
Se você se interessou pelo livro, pode comprá-lo aqui.
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livros
tv&cinema
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Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley e alguns filmes
09/04/2018

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Título: Brave New World by Aldous Huxley Ano Publicação: 1932 Páginas: 314
Sinopse: um romance distópico que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. (compre-me)
(tais em algum mês de 2016 quando acabou de ler o livro)
Que livro amigos, que livro.
Sabe a ovelha negra da família que pensa em padrões diferentes e não se deixa alienar pelo poder das mídias, que não dá a mínima para o que os ignorantes lhe dizem à respeito da obrigação de caminhar junto com a massa? Que não é satisfeito com o que é dado e sempre procura coisas diferentes? Esse livro tá aí pra esfregar na cara da sociedade que nem todo mundo é igual. (me empolguei demais)
Como o autor aborda a separação de castas e de que os sentimentos são inúteis para a evolução é tão instigante que parar de ler não é uma opção. A ideia dele de futuro é tão, mas tão conveniente que dá pra sentir na pele, que dá aquele medinho de estar chegando nisso.
Uma obra que inspirou filmes não pode deixar de ser lida.
(tais em 2018)
Vamos fazer uma pausa pois eu li ele logo depois de 1984 e agora não confio na minha memória para juntar os fatos interessantes do livro, os dois são bem similares - o que é bastante interessante já que tem um espaço de 17 anos entre os dois - Brave New World veio primeiro. Na minha opinião, 1984 foi bem mais impactante pelo fato de que não havia uma tecnologia tão avançada para a época, a única coisa a temer era o Grande Irmão, que te vigiava dia e noite. A rebelião em 1984 era algo interno, algo intenso e poético.
Essa ideia é tão cativante que explora-la foi o que mais fizeram nos anos que vieram.
Muitos filmes e livros com a mesma temática não pararam de surgir. Bom pra nós, amantes de distopia. Dá até pra fazer uma ligação com Black Mirror, já que é uma distopia de um futuro que pensamos ser próximo, mostrando o que pode dar de tão errado.

O primeiro filme - Brave New World de 1980, foi um fiasco. Com duração de 3 horas ele tenta contar a história dos protagonistas desde o começo, assim ele inverte a ordem do livro. Confesso que assisti até a metade do filme porquê não dava mais pra aguentar a robotização dos personagens.
Brave New World 1998 é o filme que está mais fiel ao livro, ao pé da letra extremo. Teve uma parte especifica do filme que me lembrou muito as últimas temporadas de Lost. Será Dharma Iniciative uma versão melhorada da ideia de Aldous?
Me incomodou um pouco no filme foi que à todo momento fica uma música tocando de fundo tipo aquelas de boate. No filme é bem nítido que o assunto maior é a promiscuidade - algo bastante abordado no livro também, então chega uma hora que fica meio bléh todas as cenas de boate e a música de fundo brega. Mas olha aí, temos Leonard Nimoy no elenco, confesso que foi atípico vê-lo no filme. Veria de novo? Talvez, achei bem feito, bem fiel ao livro.

Equals de 2015 foi uma esperança que no fim virou uma piada. Não gostei do filme mas, a ideia de Aldous estava presente lá, do jeito que foi pensada com separação de funções, com tratamento pra'queles que começassem a sentir algo. Pra não desmerecer tanto o filme assim, eu tenho que dizer que amei a profissão dos protagonistas: ilustrador de galáxias e planetas à partir de estudos científicos. Aqui eles focam mais na parte sentimental proibida, enquanto os outros filmes levam muito em consideração as castas.

Equilibrium de 2003 também segue a linha de Aldous, porém achei um filme um tanto mais leve quanto aos outros em questão toda aquela separação de castas/funções - que relativamente não foi exposta, a única proibição é ter sentimentos - por isso a soma (termo de Aldous para se referir aos inibidores de sentimentos) é entregada semanalmente. Contradizendo o sentido de leve, vem a parte pesada onde há os Sacerdotes que caçam aqueles que começam a ter apreciação pela vida, tem sentimentos e se relacionam as escuras. A lavagem cerebral é tão grande que é dito aos Sacerdotes que as pessoas que estão indo contra o sistema vão para um lugar onde serão tratadas. Quanta mentira! E é com isso, que o filme vai se desenvolvendo. Não vou contar mais, se você não assistiu tá na hora.
Mas e aí, o que você acha de tudo isso?
(tais em algum mês de 2016 quando acabou de ler o livro)
Que livro amigos, que livro.
Sabe a ovelha negra da família que pensa em padrões diferentes e não se deixa alienar pelo poder das mídias, que não dá a mínima para o que os ignorantes lhe dizem à respeito da obrigação de caminhar junto com a massa? Que não é satisfeito com o que é dado e sempre procura coisas diferentes? Esse livro tá aí pra esfregar na cara da sociedade que nem todo mundo é igual. (me empolguei demais)
Como o autor aborda a separação de castas e de que os sentimentos são inúteis para a evolução é tão instigante que parar de ler não é uma opção. A ideia dele de futuro é tão, mas tão conveniente que dá pra sentir na pele, que dá aquele medinho de estar chegando nisso.
Uma obra que inspirou filmes não pode deixar de ser lida.
(tais em 2018)
Vamos fazer uma pausa pois eu li ele logo depois de 1984 e agora não confio na minha memória para juntar os fatos interessantes do livro, os dois são bem similares - o que é bastante interessante já que tem um espaço de 17 anos entre os dois - Brave New World veio primeiro. Na minha opinião, 1984 foi bem mais impactante pelo fato de que não havia uma tecnologia tão avançada para a época, a única coisa a temer era o Grande Irmão, que te vigiava dia e noite. A rebelião em 1984 era algo interno, algo intenso e poético.
Essa ideia é tão cativante que explora-la foi o que mais fizeram nos anos que vieram.
Muitos filmes e livros com a mesma temática não pararam de surgir. Bom pra nós, amantes de distopia. Dá até pra fazer uma ligação com Black Mirror, já que é uma distopia de um futuro que pensamos ser próximo, mostrando o que pode dar de tão errado.
One soma is good, two soma is better.

O primeiro filme - Brave New World de 1980, foi um fiasco. Com duração de 3 horas ele tenta contar a história dos protagonistas desde o começo, assim ele inverte a ordem do livro. Confesso que assisti até a metade do filme porquê não dava mais pra aguentar a robotização dos personagens.

Me incomodou um pouco no filme foi que à todo momento fica uma música tocando de fundo tipo aquelas de boate. No filme é bem nítido que o assunto maior é a promiscuidade - algo bastante abordado no livro também, então chega uma hora que fica meio bléh todas as cenas de boate e a música de fundo brega. Mas olha aí, temos Leonard Nimoy no elenco, confesso que foi atípico vê-lo no filme. Veria de novo? Talvez, achei bem feito, bem fiel ao livro.

Equals de 2015 foi uma esperança que no fim virou uma piada. Não gostei do filme mas, a ideia de Aldous estava presente lá, do jeito que foi pensada com separação de funções, com tratamento pra'queles que começassem a sentir algo. Pra não desmerecer tanto o filme assim, eu tenho que dizer que amei a profissão dos protagonistas: ilustrador de galáxias e planetas à partir de estudos científicos. Aqui eles focam mais na parte sentimental proibida, enquanto os outros filmes levam muito em consideração as castas.

Equilibrium de 2003 também segue a linha de Aldous, porém achei um filme um tanto mais leve quanto aos outros em questão toda aquela separação de castas/funções - que relativamente não foi exposta, a única proibição é ter sentimentos - por isso a soma (termo de Aldous para se referir aos inibidores de sentimentos) é entregada semanalmente. Contradizendo o sentido de leve, vem a parte pesada onde há os Sacerdotes que caçam aqueles que começam a ter apreciação pela vida, tem sentimentos e se relacionam as escuras. A lavagem cerebral é tão grande que é dito aos Sacerdotes que as pessoas que estão indo contra o sistema vão para um lugar onde serão tratadas. Quanta mentira! E é com isso, que o filme vai se desenvolvendo. Não vou contar mais, se você não assistiu tá na hora.
***
Dá pra bater papo uma tarde inteira só falando dos filmes e obras que abordam o mesmo tema que, creio eu, foi levantado por Aldous. É um assunto atemporal,querer saber do futuro é algo que todo ser humano pensa, a ansiedade que domina a mente. Mas e aí, o que você acha de tudo isso?
clássicos da ficção
livros
review
sinopse
Adaptação do livro de Ray Bradbury sobre uma sociedade do futuro que baniu todos os materiais de leitura e o trabalho dos bombeiros de manter as fogueiras a 451 graus: a temperatura que o papel queima. Um bombeiro começa a repensar sua função ao conhecer uma jovem encantadora que adora livros.
Ano Lançamento: 1953 | Ano Lançamento BR: 1988 | Páginas: 159 | Editora: Melhoramentos
Mais um dos clássicos da ficção tomou meu gosto e trago-vos minha opinião sobre.
Sabe aquele livro bem gostosinho de ler? É esse.
Você senta a tarde na rede, ou onde for de praxe, pega sua obra, dá um suspiro e lê ele numa sentada. A leitura é tão fluida que me questionava se não estavam faltando páginas.
A ideia dele é bem interessante, logo na primeira página é revelado que a função do Bombeiro é bem adversa à sua verdadeira, impactante.
Num futuro a sociedade é anti-intelectual, onde a humanidade se perdera aqui ninguém se sabe - não há datas no livro o que é bem legal, a imaginação vai longe e nos dá a sensação de que isso já está começando a acontecer- ler é impróprio e as casas tem as paredes cobertas com grandes telas; a alienação é total.
Farenheit 451 é um livro de ensinamentos de vida, apesar de personagens apáticos ele me fez parar e pensar: o que eu to fazendo da vida, omg.
Clarisse, a única coisa viva de verdade na obra, a que acendeu a chama no meu olhar e me deixou abalada com sua pequena aparição. Todos precisamos de uma Clarisse num certo ponto da vida.
Clássicos da Ficção 3/13 | Farenheit 451
05/10/2017
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451 é o grau que o papel entra em combustão |
sinopse
Adaptação do livro de Ray Bradbury sobre uma sociedade do futuro que baniu todos os materiais de leitura e o trabalho dos bombeiros de manter as fogueiras a 451 graus: a temperatura que o papel queima. Um bombeiro começa a repensar sua função ao conhecer uma jovem encantadora que adora livros.
Ano Lançamento: 1953 | Ano Lançamento BR: 1988 | Páginas: 159 | Editora: Melhoramentos
Mais um dos clássicos da ficção tomou meu gosto e trago-vos minha opinião sobre.
Sabe aquele livro bem gostosinho de ler? É esse.
Você senta a tarde na rede, ou onde for de praxe, pega sua obra, dá um suspiro e lê ele numa sentada. A leitura é tão fluida que me questionava se não estavam faltando páginas.
A ideia dele é bem interessante, logo na primeira página é revelado que a função do Bombeiro é bem adversa à sua verdadeira, impactante.
Num futuro a sociedade é anti-intelectual, onde a humanidade se perdera aqui ninguém se sabe - não há datas no livro o que é bem legal, a imaginação vai longe e nos dá a sensação de que isso já está começando a acontecer- ler é impróprio e as casas tem as paredes cobertas com grandes telas; a alienação é total.
Farenheit 451 é um livro de ensinamentos de vida, apesar de personagens apáticos ele me fez parar e pensar: o que eu to fazendo da vida, omg.
- Você fala como uma pessoa tão velha.
- Às vezes eu sou mais velhas.Tenho medo de crianças da minha idade.
Clarisse, a única coisa viva de verdade na obra, a que acendeu a chama no meu olhar e me deixou abalada com sua pequena aparição. Todos precisamos de uma Clarisse num certo ponto da vida.
"Bem, afinal de contas, estamos na era do lenço descartável. Assoe seu nariz em uma pessoa, encha-a, esvazie-a, procure outra, assoe, encha, esvazie."O livro foi tão cativante que rendeu uma peça - com direito à explicações que estavam em aberto no livro; e um filme.
-As pessoas não conversam sobre nada.É mais romance e autoconhecimento do que ficção, mas pra época lançada a novidade foi grande. esse foi o livro que eu mais fiz marcações. Cada parte parecia que estava direcionada a mim.
-Não de nada. O que mais falam é de marcas de carros, ou roupas, ou piscinas e dizem "Que legal". Mas todos dizem a mesma coisa e ninguém diz nada diferente de ninguém.
-Precisamos realmente ser incomodados de vez em quando. Quanto tempo faz que você não é realmente incomodada? Por alguma coisa importante, por alguma coisa real?Vale uma segunda lida? Vale sim.
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livros
review
sinopse
No futuro, existe a matrix - uma alucinação coletiva virtual, na qual todos se conectam para saber tudo sobre tudo. Case, porém, não pode mais acessá-la. Ele foi banido e, hoje, sobrevive como pode nos subúrbios de Tóquio. E continuaria a se destruir se não encontrasse Molly, uma samurai das ruas que o convoca para uma missão da qual depende toda a existência da rede. O romance de estreia de Gibson é o primeiro volume da chamada Trilogia do Sprawl, que ainda inclui os livros Count Zero e Mona Lisa Overdrive. Esta edição comemorativa de 30 anos contém os extras - prefácio do autor escrito especialmente para o público brasileiro, três contos inéditos no Brasil e ambientados no universo Sprawl - Johnny Mnemônico, Hotel New Rose e Queimando Cromo (os contos trazem personagens e eventos presentes no livro).
meus pensamentos
Sabe aquela resenha difícil de se fazer? Então.
Antes de começar a ler eu fui fazendo um amontoado de opiniões de quem já leu e o veredito foi: leia que é muito bom.
O livro é bom? É sim, mas não foi tudo isso não. Essa não-surpresa se deve pelo livro ter mais de 30 anos e tudo já descrito foi passado pra tantas outras mídias que perde-se aquele encanto de novidade. Porém, é um clássico desbravador de ficção, ou devo dizer cyberpunk? Tive uma dificuldade no começo em me acostumar com nomes, termos e ritmo da leitura, mas não foi impedimento para deixar a imaginação fluir as fuck. Se tem um livro que te faz imaginar é esse, os cenários são extremamente descritos que te faz viajar incessantemente e podem te deixar confuso.
A Aleph foi bem bacana em descrever alguns termos no final do livro, como cowboy - quem imaginaria que o termo cowboy se referiria à hackers. Algumas outras coisas você vai ter que procurar pois são termos específicos que descrevem particularidades dos personagens.
Neuromancer abriu portas pro universo literário de ficção científica de um jeito maravilhoso - o tanto de premiações que ganhara é prova viva, além das inspirações futuras que prosseguiram.
Uma das coisas que gostei no livro é a intensidade que o autor colocou nas situações. Tudo acontece tão rápido que é necessário atenção na leitura. Teimei em pegar em Inglês para ver se a leitura fluía mais, pois demorei muito para começar (e acabar) esse livro, e minha surpresa foi positiva até que entraram os termos técnicos do livro. Me perdi no eng e fui ler o Português mesmo.
Dá pra perceber que o autor não entende muito bem de informática, dá pra ficar confuso mas se você ignorar essas partes verá que não fazem falta. Merece uma segunda leitura? Comigo não. Quem sabe, talvez, um dia num futuro muito distante. Me custou muito a lê-lo por num certo ponto do livro as coisas ficarem e n t e d i a n t e s por um bom período da história.
A trama acontece em várias partes do mundo, porém começa em Tóquio. Aqui Gibson conseguiu captar minha atenção, acho que foi uma deixa para a justificação do visual dos personagens - eles têm um estilo bem intrigante.
Concluo que o livro foi neutro para mim, certos pontos eu gostei e outros achei sem graça que nem uva passa.
Leia mais resenhas sobre esse livro:
+ Desbravador de Mundos
+ Descafeínado Blog
+ Blah Cultural
Culpo Neuromancer pelo meu atraso na leitura dos Clássicos da Ficção, culpo mesmo. Se depois da minha trágica resenha você ainda se interessou pelo livro, me conta depois.
Você já leu esse clássico? Me conta o que achou!
Clássicos da Ficção 2/13 | Neuromancer - Willian Gibson
13/09/2017
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CAPA EDIÇÃO ALEPH 2016 - REPRINT DA TRILOGIA EM COMEMORAÇÃO AOS 3O ANOS DA OBRA. |
No futuro, existe a matrix - uma alucinação coletiva virtual, na qual todos se conectam para saber tudo sobre tudo. Case, porém, não pode mais acessá-la. Ele foi banido e, hoje, sobrevive como pode nos subúrbios de Tóquio. E continuaria a se destruir se não encontrasse Molly, uma samurai das ruas que o convoca para uma missão da qual depende toda a existência da rede. O romance de estreia de Gibson é o primeiro volume da chamada Trilogia do Sprawl, que ainda inclui os livros Count Zero e Mona Lisa Overdrive. Esta edição comemorativa de 30 anos contém os extras - prefácio do autor escrito especialmente para o público brasileiro, três contos inéditos no Brasil e ambientados no universo Sprawl - Johnny Mnemônico, Hotel New Rose e Queimando Cromo (os contos trazem personagens e eventos presentes no livro).
Ano Lançamento: 1984 | Ano Lançamento BR: 1991 | Páginas: 299 | Editora: Aleph
meus pensamentos
Sabe aquela resenha difícil de se fazer? Então.
Antes de começar a ler eu fui fazendo um amontoado de opiniões de quem já leu e o veredito foi: leia que é muito bom.
O livro é bom? É sim, mas não foi tudo isso não. Essa não-surpresa se deve pelo livro ter mais de 30 anos e tudo já descrito foi passado pra tantas outras mídias que perde-se aquele encanto de novidade. Porém, é um clássico desbravador de ficção, ou devo dizer cyberpunk? Tive uma dificuldade no começo em me acostumar com nomes, termos e ritmo da leitura, mas não foi impedimento para deixar a imaginação fluir as fuck. Se tem um livro que te faz imaginar é esse, os cenários são extremamente descritos que te faz viajar incessantemente e podem te deixar confuso.
A Aleph foi bem bacana em descrever alguns termos no final do livro, como cowboy - quem imaginaria que o termo cowboy se referiria à hackers. Algumas outras coisas você vai ter que procurar pois são termos específicos que descrevem particularidades dos personagens.
Neuromancer abriu portas pro universo literário de ficção científica de um jeito maravilhoso - o tanto de premiações que ganhara é prova viva, além das inspirações futuras que prosseguiram.
Uma das coisas que gostei no livro é a intensidade que o autor colocou nas situações. Tudo acontece tão rápido que é necessário atenção na leitura. Teimei em pegar em Inglês para ver se a leitura fluía mais, pois demorei muito para começar (e acabar) esse livro, e minha surpresa foi positiva até que entraram os termos técnicos do livro. Me perdi no eng e fui ler o Português mesmo.
Ele vivia a tanto tempo no limite constante da ansiedade que quase se esquecera de como era ter medo de verdade.
Dá pra perceber que o autor não entende muito bem de informática, dá pra ficar confuso mas se você ignorar essas partes verá que não fazem falta. Merece uma segunda leitura? Comigo não. Quem sabe, talvez, um dia num futuro muito distante. Me custou muito a lê-lo por num certo ponto do livro as coisas ficarem e n t e d i a n t e s por um bom período da história.
Nós nos isolamos por trás de nosso dinheiro, crescendo pra dentro, gerando um universo impecável do self.
A trama acontece em várias partes do mundo, porém começa em Tóquio. Aqui Gibson conseguiu captar minha atenção, acho que foi uma deixa para a justificação do visual dos personagens - eles têm um estilo bem intrigante.
Concluo que o livro foi neutro para mim, certos pontos eu gostei e outros achei sem graça que nem uva passa.
Leia mais resenhas sobre esse livro:
+ Desbravador de Mundos
+ Descafeínado Blog
+ Blah Cultural
Culpo Neuromancer pelo meu atraso na leitura dos Clássicos da Ficção, culpo mesmo. Se depois da minha trágica resenha você ainda se interessou pelo livro, me conta depois.
Você já leu esse clássico? Me conta o que achou!
clássicos da ficção
livros
resenha
Num mundo em constante guerra, onde as classes sociais são separadas por castas, o Partido toma conta de tudo e todos. Onde ter sentimentos ou expressar uma opinião pode te levar à ser entregue pela Policia do Pensamento. Toda a desgraça tem uma pitada de sarcasmo, o que torna a história ser até engraçada em certos momentos, e quão irônico são os departamentos regentes do Partido. Tudo o que é feito é em prol ao Grande Irmão, este que deve ser respeitado e saudado.
O livro tem linguagem própria e conta com Winston como seu personagem principal. Caro Winston é um sujeito comum, vive sua vida à mercê do Grande Irmão, toma seu gin todo santo dia, sem graça alguma na vida.
Amei o ritmo de leitura (mesmo eu tendo lido em intervalos), conta com tantas palavras diferentes que fui encontrando, acho que deu uma boa engordada no meu vocabulário.
Nesse momento, eu, estou incapaz de transferir tudo o que senti com o livro. A história é tão plausível que chega estar perto da realidade que vivemos. O livro consegue ser atemporal em vários fatos e a imaginação voa por todo o enredo.
Winston tenta ser o protagonista de sua vida, assim conseguimos no colocar no lugar dele na trama e até entender seus pensamentos tristes e egoístas.
De fato que, 1984 é um complemento extraordinário de Admirável Novo Mundo e, até um pouco mais espantoso em sua utopia que parece mais mundo real. A crítica social embutida nos faz pensar que estamos vivendo 1984. O livro em si é uma crítica feroz.
E já que não tive a capacidade de manifesto sobre Admirável Muno Novo, quero que você leia a resenha da Jaque do 4sphyxi4, que conseguiu expressar tudo (e mais um pouco) do que senti lendo o livro.
Clássicos da Ficção 1/13: 1984 - George Orwell
02/03/2017
Guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força.
É assim que o livro te aborda.Num mundo em constante guerra, onde as classes sociais são separadas por castas, o Partido toma conta de tudo e todos. Onde ter sentimentos ou expressar uma opinião pode te levar à ser entregue pela Policia do Pensamento. Toda a desgraça tem uma pitada de sarcasmo, o que torna a história ser até engraçada em certos momentos, e quão irônico são os departamentos regentes do Partido. Tudo o que é feito é em prol ao Grande Irmão, este que deve ser respeitado e saudado.
O livro tem linguagem própria e conta com Winston como seu personagem principal. Caro Winston é um sujeito comum, vive sua vida à mercê do Grande Irmão, toma seu gin todo santo dia, sem graça alguma na vida.
" A coisa era-lhe duplamente atraente por ser inútil. "Como em 1984, o Partido quer abolir tudo quanto é palavra que tenham sinônimos, está refazendo o dicionário com a Novolíngua, assim as pessoas não tem que pensar muito ao falar/escrever. O Partido cuida de tudo e todos.
Amei o ritmo de leitura (mesmo eu tendo lido em intervalos), conta com tantas palavras diferentes que fui encontrando, acho que deu uma boa engordada no meu vocabulário.
Nesse momento, eu, estou incapaz de transferir tudo o que senti com o livro. A história é tão plausível que chega estar perto da realidade que vivemos. O livro consegue ser atemporal em vários fatos e a imaginação voa por todo o enredo.
" Viver dia a dia, semana a semana, esticando um presento que não tinha futuro, parecia um instinto irresistível, como nossos pulmões sempre procuram inspirar, enquanto existe ar. "Não me coube vergonha em grifar imensas linhas que, de um modo bizarro, falavam de tudo o que vem acontecendo ou aconteceu e, o que todos algum dia já sentiu. 2016 foi 1984, for sure.
Winston tenta ser o protagonista de sua vida, assim conseguimos no colocar no lugar dele na trama e até entender seus pensamentos tristes e egoístas.
De fato que, 1984 é um complemento extraordinário de Admirável Novo Mundo e, até um pouco mais espantoso em sua utopia que parece mais mundo real. A crítica social embutida nos faz pensar que estamos vivendo 1984. O livro em si é uma crítica feroz.
" Não era desejável que os proles tivessem sentimento político definido."O livro prova que a vida, nesta terra, é um ciclo sem fim. A crítica à sociedade é tão intensa que chega à dar arrepios. É um livro pra vida, todo mundo tem que ler ao menos uma vez.
E já que não tive a capacidade de manifesto sobre Admirável Muno Novo, quero que você leia a resenha da Jaque do 4sphyxi4, que conseguiu expressar tudo (e mais um pouco) do que senti lendo o livro.
clássicos da ficção
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projeto literário
Projeto Literário | Clássicos da Ficção
26/01/2017

Olá, caro leitor deste diário online.
Esse ano me propus a ler mais, já que 2016 foi um fiasco no quesito leituras. Além dos meus queridinhos sobre Publicidade e Marketing, quero aumentar minha lista de livros do gênero que mais gosto: Ficção Científica & Distopia. I'm not really sure if they're distinct. Eu já estava com muita vontade de ler alguns que estão na lista, então o pro foi só aumentar alguns títulos mais fascinantes ainda.
Esse ano me propus a ler mais, já que 2016 foi um fiasco no quesito leituras. Além dos meus queridinhos sobre Publicidade e Marketing, quero aumentar minha lista de livros do gênero que mais gosto: Ficção Científica & Distopia. I'm not really sure if they're distinct. Eu já estava com muita vontade de ler alguns que estão na lista, então o pro foi só aumentar alguns títulos mais fascinantes ainda.
Depois de algumas pesquisas, relacionei algumas obras que me interessaram e que são uns de muitos clássicos da literatura. Antes de você me perguntar o porquê de Admirável Mundo Novo não estar na lista, já te respondo. Esse já li, e foi ele que me tirou da matrix de que livro de ficção é tudo a mesma coisa. Me privei muito no ano passado desses prazeres que alimentam e deixam minha massa cinzenta saudável.
Além disso, me faz treinar a escrever resenhas que, convenhamos, tenho uma tremenda dificuldade. O projeto consistem em ler um dos livros da lista por mês e postar uma resenha aqui no blog. Adicionei um livro à mais como um bônus pois fiquei muito empolgada pela sinopse dele.
Dramas à parte, vamos à lista.
- 1984 - Geroge Orwell
- Neuromancer - Willian Gibson
- Do Androids Dream of eletric Sheep? - Phillip K. Dick
- Farenheit 451 - Ray Bradbury
- Viagem ao Centro da Terra - Julio Verne
- Vinte Mil Leguas Submarinas - Julio Verne
- A Guerra dos Mundos - H. G. Wells
- Eu, Robô - Isaac Asimov
- O fim da eternidade - Isaac Assimov
- O fim da Infancia - Arthur C. Clarke
- A fire Upon The deep - Vernor Vinge
- The Martian Chronicles - Ray Bradbury
- Snow Crash - Neal Stepheson BÔNUS
***
O primeiro eu já estou lendo e a resenha deve sair até os primeiros dias de Fevereiro. Mas me diz aí o que você achou dessa loucura. Não sei se sigo a ordem, ou se faço sorteio, por enquanto vou pela ordem, todos parecem serem tão bacanas que não tem nem como priorizar.
Quer participar? Fique à vontade! Quanto mais gente melhor. Só não divulguei toda essa armada pois as escolhas foram pessoais e, nem sei se já existe algo parecido, só queria começar algum projeto envolvendo o blog e minha vida. Já chamei alguns amigos pra ler a lista, e o hubby também já vai começar.
Então é isso, e que não falte bateria pro kindle.
Ah, e se você lá leu algum desses da lista, bora me contar né!
Deixa eu saber seu veredito pra ver se eu fico curiosa ou deprimida.
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