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Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley e alguns filmes
09/04/2018
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Título: Brave New World by Aldous Huxley Ano Publicação: 1932 Páginas: 314
Sinopse: um romance distópico que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. (compre-me)
(tais em algum mês de 2016 quando acabou de ler o livro)
Que livro amigos, que livro.
Sabe a ovelha negra da família que pensa em padrões diferentes e não se deixa alienar pelo poder das mídias, que não dá a mínima para o que os ignorantes lhe dizem à respeito da obrigação de caminhar junto com a massa? Que não é satisfeito com o que é dado e sempre procura coisas diferentes? Esse livro tá aí pra esfregar na cara da sociedade que nem todo mundo é igual. (me empolguei demais)
Como o autor aborda a separação de castas e de que os sentimentos são inúteis para a evolução é tão instigante que parar de ler não é uma opção. A ideia dele de futuro é tão, mas tão conveniente que dá pra sentir na pele, que dá aquele medinho de estar chegando nisso.
Uma obra que inspirou filmes não pode deixar de ser lida.
(tais em 2018)
Vamos fazer uma pausa pois eu li ele logo depois de 1984 e agora não confio na minha memória para juntar os fatos interessantes do livro, os dois são bem similares - o que é bastante interessante já que tem um espaço de 17 anos entre os dois - Brave New World veio primeiro. Na minha opinião, 1984 foi bem mais impactante pelo fato de que não havia uma tecnologia tão avançada para a época, a única coisa a temer era o Grande Irmão, que te vigiava dia e noite. A rebelião em 1984 era algo interno, algo intenso e poético.
Essa ideia é tão cativante que explora-la foi o que mais fizeram nos anos que vieram.
Muitos filmes e livros com a mesma temática não pararam de surgir. Bom pra nós, amantes de distopia. Dá até pra fazer uma ligação com Black Mirror, já que é uma distopia de um futuro que pensamos ser próximo, mostrando o que pode dar de tão errado.
O primeiro filme - Brave New World de 1980, foi um fiasco. Com duração de 3 horas ele tenta contar a história dos protagonistas desde o começo, assim ele inverte a ordem do livro. Confesso que assisti até a metade do filme porquê não dava mais pra aguentar a robotização dos personagens.
Brave New World 1998 é o filme que está mais fiel ao livro, ao pé da letra extremo. Teve uma parte especifica do filme que me lembrou muito as últimas temporadas de Lost. Será Dharma Iniciative uma versão melhorada da ideia de Aldous?
Me incomodou um pouco no filme foi que à todo momento fica uma música tocando de fundo tipo aquelas de boate. No filme é bem nítido que o assunto maior é a promiscuidade - algo bastante abordado no livro também, então chega uma hora que fica meio bléh todas as cenas de boate e a música de fundo brega. Mas olha aí, temos Leonard Nimoy no elenco, confesso que foi atípico vê-lo no filme. Veria de novo? Talvez, achei bem feito, bem fiel ao livro.
Equals de 2015 foi uma esperança que no fim virou uma piada. Não gostei do filme mas, a ideia de Aldous estava presente lá, do jeito que foi pensada com separação de funções, com tratamento pra'queles que começassem a sentir algo. Pra não desmerecer tanto o filme assim, eu tenho que dizer que amei a profissão dos protagonistas: ilustrador de galáxias e planetas à partir de estudos científicos. Aqui eles focam mais na parte sentimental proibida, enquanto os outros filmes levam muito em consideração as castas.
Equilibrium de 2003 também segue a linha de Aldous, porém achei um filme um tanto mais leve quanto aos outros em questão toda aquela separação de castas/funções - que relativamente não foi exposta, a única proibição é ter sentimentos - por isso a soma (termo de Aldous para se referir aos inibidores de sentimentos) é entregada semanalmente. Contradizendo o sentido de leve, vem a parte pesada onde há os Sacerdotes que caçam aqueles que começam a ter apreciação pela vida, tem sentimentos e se relacionam as escuras. A lavagem cerebral é tão grande que é dito aos Sacerdotes que as pessoas que estão indo contra o sistema vão para um lugar onde serão tratadas. Quanta mentira! E é com isso, que o filme vai se desenvolvendo. Não vou contar mais, se você não assistiu tá na hora.
Mas e aí, o que você acha de tudo isso?
(tais em algum mês de 2016 quando acabou de ler o livro)
Que livro amigos, que livro.
Sabe a ovelha negra da família que pensa em padrões diferentes e não se deixa alienar pelo poder das mídias, que não dá a mínima para o que os ignorantes lhe dizem à respeito da obrigação de caminhar junto com a massa? Que não é satisfeito com o que é dado e sempre procura coisas diferentes? Esse livro tá aí pra esfregar na cara da sociedade que nem todo mundo é igual. (me empolguei demais)
Como o autor aborda a separação de castas e de que os sentimentos são inúteis para a evolução é tão instigante que parar de ler não é uma opção. A ideia dele de futuro é tão, mas tão conveniente que dá pra sentir na pele, que dá aquele medinho de estar chegando nisso.
Uma obra que inspirou filmes não pode deixar de ser lida.
(tais em 2018)
Vamos fazer uma pausa pois eu li ele logo depois de 1984 e agora não confio na minha memória para juntar os fatos interessantes do livro, os dois são bem similares - o que é bastante interessante já que tem um espaço de 17 anos entre os dois - Brave New World veio primeiro. Na minha opinião, 1984 foi bem mais impactante pelo fato de que não havia uma tecnologia tão avançada para a época, a única coisa a temer era o Grande Irmão, que te vigiava dia e noite. A rebelião em 1984 era algo interno, algo intenso e poético.
Essa ideia é tão cativante que explora-la foi o que mais fizeram nos anos que vieram.
Muitos filmes e livros com a mesma temática não pararam de surgir. Bom pra nós, amantes de distopia. Dá até pra fazer uma ligação com Black Mirror, já que é uma distopia de um futuro que pensamos ser próximo, mostrando o que pode dar de tão errado.
One soma is good, two soma is better.
O primeiro filme - Brave New World de 1980, foi um fiasco. Com duração de 3 horas ele tenta contar a história dos protagonistas desde o começo, assim ele inverte a ordem do livro. Confesso que assisti até a metade do filme porquê não dava mais pra aguentar a robotização dos personagens.
Me incomodou um pouco no filme foi que à todo momento fica uma música tocando de fundo tipo aquelas de boate. No filme é bem nítido que o assunto maior é a promiscuidade - algo bastante abordado no livro também, então chega uma hora que fica meio bléh todas as cenas de boate e a música de fundo brega. Mas olha aí, temos Leonard Nimoy no elenco, confesso que foi atípico vê-lo no filme. Veria de novo? Talvez, achei bem feito, bem fiel ao livro.
Equals de 2015 foi uma esperança que no fim virou uma piada. Não gostei do filme mas, a ideia de Aldous estava presente lá, do jeito que foi pensada com separação de funções, com tratamento pra'queles que começassem a sentir algo. Pra não desmerecer tanto o filme assim, eu tenho que dizer que amei a profissão dos protagonistas: ilustrador de galáxias e planetas à partir de estudos científicos. Aqui eles focam mais na parte sentimental proibida, enquanto os outros filmes levam muito em consideração as castas.
Equilibrium de 2003 também segue a linha de Aldous, porém achei um filme um tanto mais leve quanto aos outros em questão toda aquela separação de castas/funções - que relativamente não foi exposta, a única proibição é ter sentimentos - por isso a soma (termo de Aldous para se referir aos inibidores de sentimentos) é entregada semanalmente. Contradizendo o sentido de leve, vem a parte pesada onde há os Sacerdotes que caçam aqueles que começam a ter apreciação pela vida, tem sentimentos e se relacionam as escuras. A lavagem cerebral é tão grande que é dito aos Sacerdotes que as pessoas que estão indo contra o sistema vão para um lugar onde serão tratadas. Quanta mentira! E é com isso, que o filme vai se desenvolvendo. Não vou contar mais, se você não assistiu tá na hora.
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Dá pra bater papo uma tarde inteira só falando dos filmes e obras que abordam o mesmo tema que, creio eu, foi levantado por Aldous. É um assunto atemporal,querer saber do futuro é algo que todo ser humano pensa, a ansiedade que domina a mente. Mas e aí, o que você acha de tudo isso?
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