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451 é o grau que o papel entra em combustão |
sinopse
Adaptação do livro de Ray Bradbury sobre uma sociedade do futuro que baniu todos os materiais de leitura e o trabalho dos bombeiros de manter as fogueiras a 451 graus: a temperatura que o papel queima. Um bombeiro começa a repensar sua função ao conhecer uma jovem encantadora que adora livros.
Ano Lançamento: 1953 | Ano Lançamento BR: 1988 | Páginas: 159 | Editora: Melhoramentos
Mais um dos clássicos da ficção tomou meu gosto e trago-vos minha opinião sobre.
Sabe aquele livro bem gostosinho de ler? É esse.
Você senta a tarde na rede, ou onde for de praxe, pega sua obra, dá um suspiro e lê ele numa sentada. A leitura é tão fluida que me questionava se não estavam faltando páginas.
A ideia dele é bem interessante, logo na primeira página é revelado que a função do Bombeiro é bem adversa à sua verdadeira, impactante.
Num futuro a sociedade é anti-intelectual, onde a humanidade se perdera aqui ninguém se sabe - não há datas no livro o que é bem legal, a imaginação vai longe e nos dá a sensação de que isso já está começando a acontecer- ler é impróprio e as casas tem as paredes cobertas com grandes telas; a alienação é total.
Farenheit 451 é um livro de ensinamentos de vida, apesar de personagens apáticos ele me fez parar e pensar: o que eu to fazendo da vida, omg.
- Você fala como uma pessoa tão velha.
- Às vezes eu sou mais velhas.Tenho medo de crianças da minha idade.
Clarisse, a única coisa viva de verdade na obra, a que acendeu a chama no meu olhar e me deixou abalada com sua pequena aparição. Todos precisamos de uma Clarisse num certo ponto da vida.
O livro foi tão cativante que rendeu uma peça - com direito à explicações que estavam em aberto no livro; e um filme."Bem, afinal de contas, estamos na era do lenço descartável. Assoe seu nariz em uma pessoa, encha-a, esvazie-a, procure outra, assoe, encha, esvazie."
É mais romance e autoconhecimento do que ficção, mas pra época lançada a novidade foi grande. esse foi o livro que eu mais fiz marcações. Cada parte parecia que estava direcionada a mim.-As pessoas não conversam sobre nada.
-Não de nada. O que mais falam é de marcas de carros, ou roupas, ou piscinas e dizem "Que legal". Mas todos dizem a mesma coisa e ninguém diz nada diferente de ninguém.
Vale uma segunda lida? Vale sim.-Precisamos realmente ser incomodados de vez em quando. Quanto tempo faz que você não é realmente incomodada? Por alguma coisa importante, por alguma coisa real?
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