Brandon Flowers para a NME. Fotógrafo: Danny North

Que eu sou super fã do The Killers vocês já sabem. E como eu não consigo parar de ouvir o novo álbum, resolvi falar um pouquinho sobre o quão especial ele é.

Ao contrario do que muita gente fala sobre os álbuns do the killers, de eles terem decaído desde Sawdust eu penso que cada um tem sua peculiaridade.
Battle Born trás uma onda nostálgica com batidas que te animam e letras que tocam o eu interior. Fala sobre como cair e levantar diante a vida. Digo até que é um álbum que empodera e me dá entusiasmo.

Uma coisa que eu amo na banda é como eles brincam com o nome do álbum e colocam em alguma música/frase.
Em Battle Born temos a primeira música dedicada - onde a letra faz jus ao nome; assim também com Sam's Town e agora em Wonderfull Wonderfull. E não para por aí, muitas músicas carregam o nome do álbum no meio das letras - como na Música The World We Live In com um trecho citando "Day & Age".

Desde Battle Born as letras já vinham carregadas de um lado bem maduro de Brandon. Quando eu ouvi Rut, a principio eu não simpatizei tanto quanto agora. Tudo tem seu tempo certo, até ouvir uma música( olha eu viciada em The Smiths só agora).

O álbum está mais significativo e emocionante que todos os outros juntos. Com a maioria das batidas misturadas, indo da suavidade ao grave em frases, você percebe que os 35 anos de Brandon estão bem representados.

Apesar desse álbum se parecer muito com uma extensão de Battle Born (que eu amei demais), acho sensacional como parece ser uma mistura de todos os outros mas de uma forma melhorada, sabe? Eu consigo ouvi-lo e linkar com toda a trajetória da banda. E é por isso que esse disco é especial: você consegue sentir a trajetória da banda.

É bem suspeito eu falar tanto, amo essa banda demais. Parece que todos álbuns se encaixam em momentos da minha vida.

Agora aperta o play aí e relaxe.